terça-feira, 11 de maio de 2010

I ENCONTRO COM A FAMÍLIA
Café Social:
Tema: “Mães e filhos reforçando os valores afetivos”.
“Filho meu, guarda as minhas palavras e conserva dentro de ti os meus mandamentos. Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.” Provérbios 7: 1-2.

Objetivo (s):
 Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
 Promover a reflexão das mães sobre a importância da afetividade no desenvolvimento biopsicossocial dos seus filhos;
 Intensificar o trabalho de valores e formação humana, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos seres humanos.

Programação:

Dia: 14/05/2010
Local: EMGC
Horário: 09h00min

Atividades:

 Acolhida
 Apresentação da equipe de trabalho da EMGC
 Dinâmica de integração ou do Afeto (anexo)
 Música ambiente: Bom dia (Zizi Possi), Pais e filhos (Legião Urbana), Proteção às borboletas (Benito de Paula).
 Palestra / Celebração
 Café Social / Música É preciso saber Viver.
 Entrega das lembranças e agradecimentos.










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Dinâmica de relaxamento / Desenvolvimento:

• Fazer gestos cada vez que na história aparecer os seguintes comandos
Ano novo ...
Olhe a sua volta. Sorria para seus amigos e para aqueles que você pode conquistar. Dê uma boa risada! Relaxe o corpo inteiro. Viaje na sua imaginação. Cante uma musiquinha. Seja disponível para escutar. Retribua um favor. Admire o colorido e a beleza da natureza. Permita – se errar. Retribua uma gentileza. Demonstre que está feliz. Toque a ponta dos seus pés. Só por hoje, evite dizer: “não posso”. Cante e assovie. Dê uma palmadinha nas suas próprias costas. Escute um amigo. Se espreguice. Feche os olhos e imagine o vento tocar o seu rostinho. Sinta a brisa bater no rosto. Tenha bons pensamentos. Não se isole. Seja otimista. Ajude a natureza. Seja educado com as pessoas. Estale os dedos. Desperte! Ande descalço. Diga “Bem – Vindo” a que chegou. Permita que alguém o ajude. A-gra-de-ça! Saiba que não está sozinho. Viva com “paixão”. Sem ela, nada de grande se consegue! Por fim, dê uma gargalhada bem gostosa e com salmas de palmas sejam todos bem – vindos.

Texto reflexivo: A LIÇÃO DA BORBOLETA.

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme
ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo
estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...






Dinâmica de Integração.
TEMA: Afeto
Público alvo: Mães, responsáveis pelas crianças e outros..
Tempo estimado: 10 minutos.
Modalidade: demonstração de AFETO.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um bichinho de PELÚCIA.
Proposta / Atividade.
1º passo: Forme um círculo e passe entre os docentes o bichinho de pelúcia. Peça-os que demonstrem seus sentimentos pelo animalzinho (carinho, afago).
2º passo: Agora vocês estão sendo convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da direita.
3º passo: Exposição oral:
• Que sentimentos vocês sentiram com a dinâmica?
• Que / quais reações vocês tiveram com relação aos sentimentos de carinho, medo e inibição?
4º passo: Agora apresente seus colegas do primeiro ao último.

CONVITES
Mães e/ou Responsáveis:
Estamos felizes nesses dois meses de aulas conhecendo crianças novas e revendo as que já fazem parte da família EMGC. Este mesmo sentimento queremos estender também as senhoras, assumindo a parceria tão importante no processo educativo dos (as) nossos (as) alunos (as).Pensando nisso é que queremos convidá-las para o Encontro de Pais e Educadores, integrando família e escola.
Data: 14/05/10
Local: EMGC.
Horário:09h00min. Para um melhor aproveitamento da reunião pedimos que não tragam crianças. Sua participação é importante e necessária para o melhor aproveitamento das atividades neste ano letivo e bom desenvolvimento do (a) seu (sua) filho (a). Agradecemos, desde já, sua presença.















PÉ DE BOLO E A REUNIÃO DE PAIS E MESTRES
Era uma manhã fria e bastante chuvosa, mas como se tratava do início das aulas daquele período letivo todos os pais se dirigiam para as escolas de seus bairros e vilas conduzindo os seus filhos. Pé de bolo não cabia dentro de si de tanta alegria. Olhava para todos os lados como se ele estivesse procurando algum objeto perdido. O pai dele mal conseguia segurá-lo pelos braços, tamanha era a inquietude daquele garoto. Os professores e os demais pais de alunos chegavam aos magotes. Estes formavam uma grande fila na entrada principal, enquanto aqueles se dirigiam apressados para a entrada privativa buscando acessar o interior da escola. Pé de bolo continuava inquieto e desta feita um pouco mais que nos últimos trinta minutos após chegar à sua escola. Quis se desvencilhar das mãos do seu pai para abraçar alguns colegas, mas não conseguiu. Simulou que precisava ir ao banheiro, mas o pai dele demonstrou que iria junto para fazer-lhe companhia, ou quem sabe, para não perdê-lo de vista. Tocou a campainha anunciando a entrada dos alunos. Como se tratava do primeiro dia de aula, os pais ou acompanhantes também deveriam entrar para receber algumas instruções acerca das novas diretrizes relativas à seqüência dos demais dias letivos daquele bimestre. Naquele momento era o pai de Pé de bolo que demonstrava certa inquietude. Não iria participar daquela reunião. Precisava ir embora logo, pois já estava ficando tarde para entrar no horário do primeiro turno do seu trabalho. Precisava falar com alguém da direção da escola para se desculpar da impossibilidade de continuar ali participando daquela reunião de pais e mestres. Ele não esperava por esse imprevisto bem como não estava com a devida coragem de ligar avisando que chegaria mais tarde, por ser novo de empresa, ainda no período de experiência. Faltar ao trabalho naquele estágio de sua trajetória profissional, nem pensar! Depois de suar frio por alguns instantes teve a idéia de chamar um dos seus vizinhos e pedir para que lhe repassasse as instruções recebidas naquela reunião. Beijou o seu pimpolho, despediu-se do seu vizinho e foi embora. No trajeto do caminho para o trabalho pôs-se a pensar no futuro do seu primogênito. Imaginou o que estaria fazendo uma criança naquela idade, no seu primeiro dia de aula, apesar de não ser aquele o seu primeiro contato com as personagens de uma escola. Pensou por alguns instantes naquilo que poderia fazer pelo futuro do seu filho, mas tudo aquilo não faria muito sentido se, o seu garoto ao crescer, resolvesse seguir os seus próprios passos. Enquanto trabalhava no seu emprego não parou de pensar naquela cena de ter de deixar seu filho com estranhos e não poder participar da primeira reunião do ano letivo ao lado dele. De volta para casa no fim do dia, encontrou Pé de bolo bastante quieto, não estava sorridente como nos outros dias, dando a entender que estava muito chateado e antes que fosse falar com o vizinho que ficou incumbido de fazer um breve relato da reunião, decidiu inquirir o garoto: - Olá meu filho, você está lembrado do que os professores falaram durante a reunião? O que eles disseram para os pais dos alunos? Pé de bolo fez um ar de espanto e retrucou em seguida: - Eu ouvi tudo, mas não entendi muito, nem o vizinho que ficou incumbido de me acompanhar. Eu entendi que era uma reunião de pais e mestres e que os filhos deveriam participar em companhia dos pais. O pai dele logo deduziu o que poderia ter acontecido e, sem se sentir convencido, foi ao encontro do seu vizinho para averiguar tudo direitinho. Agradeceu ao vizinho pela colaboração, por ter acompanhado seu filho durante a reunião, mas antes que terminasse a sua fala foi interrompido. - O senhor está de parabéns, pelo filho inteligente que tem. Imagine que depois de alguns minutos de conversa que o tivemos me convenceu a voltar mais cedo alegando que em todo início de período letivo a reunião demorava muito e como eu tinha muitos afazeres em casa, eu não pude esperar até o fim. O pai de Pé de bolo esboçou um sorriso meio desconsolado, despediu-se do seu vizinho e voltou para casa para ter uma conversa séria com o seu filho. - Onde já se viu um garoto “fazer a cabeça” de um adulto - murmurou. Pé de bolo, muito esperto que o era, temia uma reação um pouco mais brusca do seu pai, por isso deitou-se mais cedo, tendo o cuidado de deixar um pequeno recado: - Meu velho, a maioria dos pais de alunos de minha escola está atarefada com os seus afazeres diários, da mesma forma que o senhor tem vivido ultimamente e foi por isso que eu dispensei o nosso vizinho. Por favor, não fique com raiva de mim. Eu amo você! Nem é preciso dizer que assim que o pai dele leu o bilhete, aquela suposta reprimenda foi cancelada e que daquele dia em diante ele fez de tudo para participar ativamente das reuniões de pais e mestres da escola do seu filho.

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